quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Apólice


- Me dá um beijo daqueles de cinema?
- No corpo ou na alma?
- A minha alma me tomaste no primeiro olhar que cruzamos, já é tua. O meu corpo foi a única coisa que me deixaste. E é nele que eu quero o beijo.

12 comentários:

Luana! disse...

Outrora tocaram a minha alma e deixaram o meu corpo penando. Ainda hoje estou ressentida com o meu devedor, embora eu já nem mais precise do que ele me deve. Mas se é meu...é meu!
;)

(ieba! ela voltou.)

Beijoooooooooo

La Maya disse...

Nossa, além de conciso, quente e apaixonado! Não foi à toa que disse que você está ficando boa nisso...!

Eu teria dito mais do que prontamente: 'nos dois'.
Mas você ainda conseguiu ir muito além nas outras três linhas!

Enfim consigo passar por aqui com calma pra outro daqueles comentários intermináveis... porque se não for assim, na maioria das vezes não consigo comentar _ ou, se o faço, pode ser que não seja eu! Às vezes acho que meus comentários acabam ficando maiores do que os meus posts e os próprios posts que comento!

Enfim, sobre suas últimas visitas:

1. (Ah, que ótimo, agora ela vai começar a enumerar! Será que vai parar antes do cem?!!!) Aquele fragmento que achei que poderia muito bem ser real, pareceu real sim. Se ele não se encaixa na sua vida ou na de algum conhecido, provavelmente deve se encaixar na de outras 'viúvas' por aí... e é triste.

2. Minina, esqueci mesmo o nome do filme... lembro muito dessa cena do outdoor, mas deu branco no título e no resto! Se lembrar te falo.

3. Vou procurar o filme hoje, aquele que parece ter sido inspirado numa obra do García Márquez.

4. (Oh Lord, já estamos no quatro?!) Sou da mesmíssima opinião em relação a deixar a escolha de uma religião pra quando a criança tiver entendimento pra isso. E sobre o livro, é verdade, lembro agora, o Théo estava seriamente doente e viajava com a amiga Fatou e uma tia... bem, sobre a tia eu não tenho certeza, podia ser amiga da mãe dele. Mas também adorei o livro, aprendi ali muita coisa sobre outras religiões.

5. Sobre o respeito exagerado às religiões de que você falou, já pensei muito sobre isso também. Na minha concepção, se você quer orar, entrar em contato com o divino, viver uma vida que você considera digna, faça isso respeitando as suas necessidades e opiniões _ e a dos outros também. E por favor, use do bom senso sempre que possível. Acho um abuso pedir dinheiro, proibir corte de cabelo, uso de calça e saia mais curta, uso de maquiagem, uso do sábado pra fazer trabalho de faculdade, uso de camiseta cor de rosa com listras verdes com saia amarela de bolinha azul e chinelo lilás e o c**** a quatro. Eu, quando mais nova, costumava soltar umas frases do tipo 'a fé está dentro da gente, não no meu cordão de ouro, não no meu cabelo e muito menos na minha roupa. Se eu quiser ir rezar pelada, vou e pronto, minha fé não vai mudar por isso', ao que a família e os amigos e os vizinhos arregalavam assombrados olhos. Mas acho que é por aí, e se há alguma religião na qual a gente possa um dia crer sem dúvidas, ela certamente é muito mais leve e sensata do que isso. E certamente respeita todas as partes envolvidas.

6. (Já tinha perdido a conta há alguns longos minutos!) Sobre Dawkins e covardes, por algum lapso cruelmente desonroso confundi agnósticos e ateus! Pode rir de mim, mereço!!

7. (Que é pra fechar com meu número preferido, e nem acredito que foram tão poucos!) Agradeço o elogio ao texto! Estou precisando voltar a mexer nos meus escritos, resgatar aquela paixão que eu tinha por escrever... isso me faz falta e o blog anda querendo me levar de volta a essa deliciosa prática que me equilibra e acalma mais do que qualquer pílula _ azul ou não!

Beijos Jô, e nem preciso dizer que adoro exagerar nos comentários né!!

La Maya disse...

Olha só, o comentário coube! =D

La Maya disse...

E ainda esqueci de dizer que achei lindíssimo o novo 'heading'! Que pintura é essa!

Edu Guimarães disse...

Parece que esses textos crutos estão se tornando os melhores. Por que apesar de curtos, tem uma força e um peso em cada palavra que são marcantes. Tomar o corpo realmente é o de menos. O problema é qdo entregamos a alma, ou qdo nos roubam.

Lindo, Linda! Beijão!

Anônimo disse...

Lindo. Lindo.

Sobre os amores, aprendi com você: quando a gente está no fundo do poço, descobre que ele é mais fundo ainda...rs.

Morganna disse...

dá até vontade de viver umas linhas dessas. :)

Anônimo disse...

Ahhhhhhh.... mas que fragmento mais fantástico, Jô! Invejei! (rs) Vou tentar ser tão conciso e atingir a mesma qualidade! Bjs

Salve Jorge disse...

Se é no corpo
Um beijo
Ma no tropo
Porque sorvo
Com calma
Já que não tomei
Sempre a cria
Essa alma
Significação mais pura
Do âmago das tuas sinas...

Camila... disse...

Ai ai, viu... q loucura!!!! rs

"eu quero desejos maiores, eu quero beijos intermináveis, até que os olhos mudem de cor", já cantou a Vanessa da Matta.

Não é essencial, mas um beijo bom, de corpo e alma, faz uma diferença e tanto para o sucesso de um relacionamento, né não?!

PS.: Descobri que você é do Pará e tem uma fã do mesmo estado, que por acaso me achou aqui e me deixou recado. Legal, né!?

Beijo, mocinha! Ótimo fds!

Mila disse...

E quando nos conquistam a alma, os beijos todos não deixam de ser no corpo?
*ai, ai... Olha a Mila mariquinha falando.*

fjunior disse...

uau... ficou perfeito! não preciso dizer mais nada... perfeito!

beijão e boa semana