sábado, 1 de março de 2008


- Decidi me mudar.
- Mas acabamos de comprar essa casa, querido.
- Eu sei, nem estou falando dela exatamente.
- E fala do que então?
- Do seu coração, quero sair dele. É pequeno demais, me deixa claustrofóbico. Abre a porta pra mim?

22 comentários:

Renato Ziggy disse...

A forma metafórica e ao mesmo tempo direta com que o homem fala chega a soar como ironia. Fantástico o efeito dessa objetividade articulada com figuras de linguagem! Bjos!

Pushoverboy disse...

Cara de pau ele hein?? Eu acho que se não podemos evitar machucar alguem, que machuquemos o mínimo possível... dizer uma coisa dessa na lata é crueldade!
Aaa eu faço graduação ainda... e muito obrigado pelo selo!!
Bjos moça.

Samantha Abreu disse...

liberdade já.
que entrem e saiam quando quiserem, quando puderem.

Um beijo, querida!

Critical Watcher disse...

Alguns presentes te esperam em meu blog. Beijo...
;)

Gabriela. disse...

Esse pelo menos pediu pra sair.

Anônimo disse...

Dizem que quando a pessoa abre a porta da casa pra gente, é pra gente voltar...

Morganna disse...

o que tu escreve é sempre muito intenso, forte. e corajoso. conseguir sair de casa, às vezes, é muito difícil.

J.S. disse...

acho que também tenho claustrofobia...

ah, moça...tenhu uns selinhos pra ti!!!=)

um beijo, moça!

Ane Talita disse...

Quando li o texto, achei o claustrofóbico um insensível...Mas pensando melhor, acho que tbm sou assim...(infelizmente, ou não).

beijo!

Luana! disse...

Acho que eu estou clautrofobando algm!
ahahaha
Existe isso?

Beijooooo

Bárbara Deuzaíza disse...

Ola jo!
Venho lhe agradecer pelo comentario em meu blog,e lhe pedir que volte sempre pois tu é sempre bem vinda !

Parabéns pelo texto maravilhoso!
Muito objetivo, e fácil de captar a mensagem ( poe facil nisso,rs)

Mais acredito que pra um fim de relacionamento nao tenha que ser necessariamente assim, pois ambos os lados irao sofrer futuramente.

Um abraço jo!
Tenha um otimo domingo!

Obs:(estou escrevendo sem assento pro seu melhor entendimento,pois tenho visto que os acentos anda dificultando a leitura de alguns comentarios...)

Bárbara Prianti.

Samantha Abreu disse...

ô querida!
as descontroladas não aparecem mesmo no meu perfil, pois não são do blogspot. São wordpress.
Mas tem o link lá no meu blogue, é só clicar na foto delas!
;D

Um beijoooo!

Luana! disse...

ahahaha
Ah, Joooo!
Obrigadaça pelas dicas. Está sendo uma loucura e, de fato, tenho q usar colírio. O meu oftalmo não receitou nenhum, mas tô sentindo meus olhos secos mesmo. Esse q tu me indicou serve, na boa, né? Pq, assim, as minhas lentes são rígidas. Esse colírio não seria apens para as gelatinosas???

Beijoooooooo

fjunior disse...

deve ser horrível ouvir isso...rs

Anônimo disse...

haha muito bom!
como sempre ^^
adorei a imagem
da a noçao do estreito...
a sensaçao que esmaga
bjos

Flá Costa * disse...

pequeno, simples, singelo e lindo!
parabéns pela delicadeza!
adorei!

beeeijo*

Bel Gasparotto disse...

Bem objetivo, mesmo metafórico. Liberdade muitas vezes é a solução! Ultimamente ando procurando uma porta aberta pra eu entrar, rsrs

Bjs!

Proibida disse...

Puxa vida, essas coisas quando ditas assim de supetão quase matam. Mas é uma boa maneira para se começar a discutir um fim difícil de acontecer. ;)

Beijo, Jô. Ótimo texto, como sempre.

Unknown disse...

eh casamento sinonimo de prisão, cela, parece que vai ficando menor a cada dia neh!


muito intimo seu fragmento!

Ana Cláudia Zumpano disse...

adorei o BLOG!
e o humor do seu último post.
ainda bem que meu coração é grande, grande... mas mesmo assim ainda sufoca quem ama!
bjos ;*

Bárbara Lemos disse...

Nossa... nunca vi um fora tão forte, tão poético e, por incrível que pareça, tão bonito e sensível.

Vou gravar para quando precisar dizer algo assim a alguém. Ou seria muita maldade? rs

Beijos, Jô.

Camila Vivas disse...

A verdade sufoca e machuca mais a quem ouviu do que a quem proferiu. Texto dolorido, forte, curto e bonito.