
Aquela não era ela. Nunca fora, nunca seria. Passava por boa esposa, mas não suportava a voz daquele homem asqueroso. Sabia que ele a procuraria à noite e tomou uma decisão. Deixou a máscara de boa dona de casa, mãe exemplar e fugiu com o dono da venda ao lado. Foi então que notou que já não tinha face, a máscara ficara por tanto tempo colocada sobre seu rosto que já se tornara dela.
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No meio do caminho pediu desculpas ao amante e voltou para casa se esforçando para chegar antes do marido notar sua ausência e com os sapatos na mão para não acordar os filhos.
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Queridos, peço perdão pela ausência, ando com problemas com a internet (foi um milagre eu conseguir postar, vinha tentando há dias), com muito trabalho e muito estudo. Tenho lido alguns dos blogs que sempre li, mas nunca dá tempo de comentar. :( Aparecerei sempre que possível.
5 comentários:
o verbo 'ser' cai bem aqui. e quando se descobre a máscara, há pouco tempo pra voltar. ou não.
tão tão sem tempo, eu. e tu.
saudadezinha. :*
me lembrou um filme da Nicole Kidman chamado A pele....
beijos, querida
MM.
ps: finalmente consegui te linkar =]
Sua existência e essência, nos basta!
*bastam.
Põxa! Pode soar egoísmo, mas q felicidade vir aqui e perceber q não perdi tantos posts. Tava c saudades dos teus textos, no entanto, igualmente ando sem tempo ou sem coragem para blogar.
A minha máscara ainda não se tornou minha e a estou deixando descansar!
Beijoooo
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