
Parte I
Ela: 19 anos. Ele: 37. Conheciam-se desde sempre. Eram vizinhos. Simpatizavam um com o outro. E parecia ser só isso até ele falar mais que o clássico: "olá, moça. Tudo bem?". E dizer, sem nenhuma introdução ou eufemismo:
- Nunca mais vi aquele teu namorado ir à tua casa. Você está sozinha? O que acha de sairmos?
Por aquilo ela definitivamente não esperava. Embora soubesse que sempre que o sabia por perto, colocava o seu melhor vestido. O mais esvoaçante. Para combinar com os cabelos soltos.
Enrubesceu.
Ela: 19 anos. Ele: 37. Conheciam-se desde sempre. Eram vizinhos. Simpatizavam um com o outro. E parecia ser só isso até ele falar mais que o clássico: "olá, moça. Tudo bem?". E dizer, sem nenhuma introdução ou eufemismo:
- Nunca mais vi aquele teu namorado ir à tua casa. Você está sozinha? O que acha de sairmos?
Por aquilo ela definitivamente não esperava. Embora soubesse que sempre que o sabia por perto, colocava o seu melhor vestido. O mais esvoaçante. Para combinar com os cabelos soltos.
Enrubesceu.
- Isadora?
- Desculpa... é que me pegaste de surpresa.
- Essa era a idéia. O que me dizes? Podes me responder depois, se preferir.
- Depois quando?
- Me dá teu telefone e eu te ligo mais tarde pra saber a tua resposta.
- Ah, então eu tenho prazo...
- É, eu não sei esperar.
- Quer dizer que se eu te der um não será o único?
- Você fará isso?
- Preciso pensar. E ir agora.
- Pense.
Aproximou-se olhando-a nos olhos profundamente. E dirigiu-se aos seus lábios, ela ainda sentiu o hálito dele e fechou os olhos. Beijou-lhe a face. Não pôde disfarçar o ar frustrado e se foi.
Naquele mesmo dia Isadora tocava a campainha do apartamento dele, ansiosa e nervosa. Lucas abriu a porta com um sorriso que a fez tremer. Pegou-a pela mão e a fez entrar. Encostou-a contra a porta e a beijou sofregamente.
- Eu não aguentava mais te esperar. ..
- Vejo que você fez uma superprodução... frios, vinhos, flores...
- Você não merecia menos que isso. Além do fim do tempo que esperei por você precisar ser comemorado em grande estilo.
Serviu-a de vinho. Riram, gargalharam, falaram de tudo e de nada. A noite apenas começara...
- Desculpa... é que me pegaste de surpresa.
- Essa era a idéia. O que me dizes? Podes me responder depois, se preferir.
- Depois quando?
- Me dá teu telefone e eu te ligo mais tarde pra saber a tua resposta.
- Ah, então eu tenho prazo...
- É, eu não sei esperar.
- Quer dizer que se eu te der um não será o único?
- Você fará isso?
- Preciso pensar. E ir agora.
- Pense.
Aproximou-se olhando-a nos olhos profundamente. E dirigiu-se aos seus lábios, ela ainda sentiu o hálito dele e fechou os olhos. Beijou-lhe a face. Não pôde disfarçar o ar frustrado e se foi.
Naquele mesmo dia Isadora tocava a campainha do apartamento dele, ansiosa e nervosa. Lucas abriu a porta com um sorriso que a fez tremer. Pegou-a pela mão e a fez entrar. Encostou-a contra a porta e a beijou sofregamente.
- Eu não aguentava mais te esperar. ..
- Vejo que você fez uma superprodução... frios, vinhos, flores...
- Você não merecia menos que isso. Além do fim do tempo que esperei por você precisar ser comemorado em grande estilo.
Serviu-a de vinho. Riram, gargalharam, falaram de tudo e de nada. A noite apenas começara...