
- Quando ele puxa os meus cabelos para trás é a sua voz que eu escuto se desfazendo em sussurros pervertidos. É a tua mão que sinto apertando as minhas coxas. Ainda me toco à noite antes de dormir lembrando-me como era ter você entre minhas pernas. Para só então dormir profunda e mansamente. E me frustrar no dia seguinte ao constatar o vazio vitalício da cama infinita.
13 comentários:
Esse monólogo foi tão eu...
=/
Profundo pra caramba... e já é o segundo blog que leio hoje com tema relacionado à solidão... já tô me sentindo só também, rsrs.
Gosto quando escreve assim, Jô! Adoro!
Monólogo tão quente, quanto o som da noite que passa sem falar nada e deixa um ar de noite quante!
Que noite mais quente essa não!?
boa noite!
bj
Acho que todo mundo já pensou isso um dia...
Beijos.
esse foi fundo... e quente!
;D
um beijo!
O texto e portanto, a sua quase voz, é quente, contrastante com o vazio da cama. Por tanto tempo dormimos sós, mas depois que um outro corpo molda o colchão, fica difícil sentir o calor partindo, junto com quem já se foi.
por isso é importante a gente dar valor enquanto a gente tem... rs
beijos exasperados
uffff...
deu um calorzinho por aqui...
beijos
Não é incrível como aquela mesma cama pode se tornar infinita, às vezes? Incrível, terrível.
(Argh, eu adoro isso aqui!)
A cama às vezes parece tão grande... sei como é a sensação.
Beijos sumida!
A vida como ela é.
Monólogo (retórica)
- Quando acordo no infinito, relembro das tuas coxas em minhas mãos, dá uma loca vontade de me embrenhar novamente entre tuas pernas, mas sei que este vazio matutino é que alimenta nossa paixão.
Ah, essa maldita solidão! Por que as coisas simplesmente não se encaixam onde mandamos encaixá-las? (Leve isso a todo e qualquer sentido que lhe vier à cabeça, d'accord?). Risos.
Beijo meu, linda.
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