domingo, 21 de outubro de 2007

Crônica Frustrada




Se para fazer um bom samba é preciso um bocado de tristeza, eu deveria começar hoje minha carreira de sambista, embora já tenha tido, confesso, dias mais “inspiradores”. Cheguei a tantas conclusões hoje, mas nenhuma digna de defesa e sequer pretensão para tal. Aliás, pretensão é algo que tem me irritado profundamente. Significação alterada, eu sei... mas a flor do Lácio precisa fazer jus ao seu título.

Pretensão, vaidade... A vaidade em sua pior forma tem se esfregado na minha cara. Salomão tinha razão (se é que ela existe): tudo no mundo é vaidade. Mas quem condenará isso?

Um comentário:

Anônimo disse...

"A gente sempre deve sair à rua como quem foge de casa,
Como se estivessem abertos diante de nós todos os caminhos do mundo.
Não importa que os compromissos, as obrigações, estejam ali...
Chegamos de muito longe, de alma aberta e o coração cantando!"
(Quintana in “A cor do invisível”)

Quando se lê teus textos, fica mais fácil seguir essas recomendações do Quintana. A alma parece que fica mais leve...
Coração e razão ficam preparados pra 'viver'...
É...indescritível...
Parabéns, amiga.