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sábado, 22 de maio de 2010
Ê saudade
Uma das poucas coisas que me consola por não ir à FLIP deste ano e desfrutar das ruas com chão irregular que torceu meu pé três vezes no ano passado é que a lista de autores confirmados para a edição 2010 não me atraiu realmente. Mas não é suficiente. O clima da cidade, o cheiro de cultura, a arte quase física. Isso e outras coisas como o arlequim declamador que animava os almoços despretensiosos. A dona da pousada que não parava de falar. A Praia do Meio em Trindade escondida, mas arrasadora até para olhos que já viram alguns dos lugares mais bonitos que se pode ver. Os livros pendurados em árvores. O excesso de bagagem pago com prazer na volta pra casa. Tudo isso e mais o senhor tocando harpa no primeiro dia fazem a saudade apertar e torna a vontade de ir correndo pra lá quase irresistível, mas... não se pode ter tudo. Espero que quem não foi ainda vá e quem já foi vá de novo e sempre. Todo mundo merece viver pelo menos uma FLIP.
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segunda-feira, 17 de maio de 2010
Complexo de Amélie
Por que a vida adulta é tão insípida, incolor e inodora? Por que as nuvens deixam de se parecer com animais, deixamos de colecionar pedras, de ajudar os outros, ainda que de forma velada? Por que passar horas no salão de beleza se podemos ir a uma lagoa observar a trajetória das pedras lançadas sobre a água? Que tal um pouco mais de homens de vidro ao invés de homens de ferro?
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