Ele sentia aquela dor pontiaguda que antecede uma má notícia. Prostrou-se resignadamente para esperar a tempestade.
Quando ela chegou, com o ar ditador inconfundível das decisões irrevogáveis, e fez menção de falar, ele a interrompeu com um gesto de mão, bateu continência e disse:
- Sim, senhora.
Partiu com os olhos inundados.
3 comentários:
não sei é o silêncio mais cruel do que o que vem depois. de qualquer forma é cortante.
Querida amiga
O silêncio
traz palavras
que muitas vezes
nos enlouquece.
Desejo que a alegria
faça folia em sua vida.
As vezes o silencio fala alto ao coração. Este será ( até aqui ) meu post preferido, dizeres e foto, ótima junção.
Beijos
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